crenças
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Posted by Cláudia on 02 Mar 2006 | Tagged as: amigos, crenças, poesia
Estou numa correria LOUCA, mas quero deixar de presente para vocês uma poesia de um de meus ídolos – Pierre Weil – em complemento ao post que fiz outro dia, falando um pouco sobre religião.
Além disso, quero agradecer pelos comentários deliciosos da Carolzinha (Grether), da Christiana Nóvoa (nóvoa amiga 🙂 ) e do Cláudio Costa (quase-xará completo, pois meu nome de solteira era Cláudia Coelho da Costa e Mello). Vocês são o máximo! Vou comentar os comentários depois, com toda a calma e carinho que vocês merecem. É muito bom saber que existem pessoas como vocês. Tenho outras coisas para comentar, mas o tempo está me engolindo!
Então, a poesia… (hahahaha – Já ia me esquecendo porque me empolguei falando das pessoas.)
“…Ismos”
Uma coisa foi Cristo,
Outra é o cristianismo.
Uma coisa foi Marx,
Outra é o marxismo.
Uma coisa foi Buda,
Outra é o budismo.
Uma coisa foi Maomé,
Outra é o islamismo.
Uma coisa foi Moisés,
Outra é o judaísmo.
O amor une,
Os ismos dividem…
E causam as guerras.
É mais ou menos assim que eu penso. E é mais ou menos por isso que não sigo nenhuma religião, apesar de acreditar em vários dogmas de várias delas.
Posted by Cláudia on 25 Feb 2006 | Tagged as: amigos, crenças
Como é que uma pessoa que se diz religiosa (protestante, ou seja, cristã) pode – AO MESMO TEMPO – “caçar” marxistas?
Isso mesmo, eu disse “caçar”. É o que está lá em uma comunidade do Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=57889) que uma pessoa que eu conheço freqüenta (não posso mais chamar de amiga).
Não sou marxista nem fascista, então não sou caçadora nem caça, mas jamais “caçaria” um ser humano (nem animais)… (Até porque não sou vice-presidente dos Estados Unidos – hehehe.)
Mesmo que seja apenas uma metáfora para um “grupo que busca caçar, ridicularizar, humilhar e tirar um baita sarro de todos os seguidores da doutrina reducionista que é o marxismo” (está lá na definição da comunidade), acho a idéia muito estranha. E acho ainda mais estranho uma pessoa – que se diz – cristã se prestar a fazer parte de uma comunidade assim.
Tem horas que eu acho que estou vivendo em um mundo paralelo, pois não consigo ver coerência e humanidade em pessoas assim. Menos ainda religiosidade.
É por essas e outras que não sigo religião nenhuma. Tenho simpatia pela filosofia de uma ou outra, mas não consigo mais me ver participando de uma religião, freqüentando uma igreja ou ritual.
Aliás, este é um bom momento para eu explicar um dos motivos por que saí da igreja presbiteriana. Certo dia, estávamos em um grupo de orações e estudos. De repente, alguém resolve perguntar: “Como vocês agiriam se nosso grupo estivesse perdido em uma ilha deserta?” Ao que um dos presentes responde: “Eu agiria como Jesus”.
Nossa! Vocês não imaginam a reação! Todos revoltados: “Você não pode agir como Jesus!”, “Só Jesus pode ser daquele jeito!”, “Como você ousa se comparar a Jesus?”, “Que sacrilégio!” e outras pérolas…
Bom, se o próprio Jesus disse que deveríamos ser como ele, a resposta não poderia ser melhor. Mas não foi aceita – pelo contrário…
Enfim, isso (e outras coisinhas) me afastaram da igreja. Hoje, tenho minha religiosidade, mas não sou religiosa.